segunda-feira, 30 de junho de 2014

geografia industrial


Fordismo, Taylorismo e Toyotismo são modelos de produção industrial, sendo que o Taylorismo se caracteriza por técnicas de administração voltadas à otimização de produção. O Fordismo e o Taylorismo foram muito aplicados desde o início do século XX até aproximadamente a década de 1970. A partir daí o Toyotismo começa a ganhar espaço nos modelos de produção industrial.
  •  Fordismo -  um processo industrial onde há produção em série, linhas de montagens, cada operário realiza uma tarefa específica, produção em massa. As fábricas ocupavam grandes áreas que exigiam um complexo sistema de controle.
  • Taylorismo - sistemas técnicos que objetivam a otimização do emprego da mão-de-obra de modo a aumentar a racionalização do movimento e evitar a ociosidade e a morosidade operária.
  • Toyotismo – também um processo industrial, agora regulado por tarefas diárias, utilização de pequeno estoque, altos índices de terceirização. O espaço industrial é descentralizado, as peças são entregues diariamente e o controle sobre todo processo é mais dinâmico e simplificado.
Referências:

TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivam Lazzari. Geografia Geral e do Brasi. São Paulo, FTD, 2005.

domingo, 27 de abril de 2014

TERRA IMAGENS



FUSOS HORARIOS 6 ANO

Fuso horário resumo

Fuso horário



Condição básica para se entender os fusos horários é conhecer os paralelos e meridianos, linhas imaginárias traçadas sobre o globo com o objetivo de permitir a localização de qualquer ponto na superfície terrestre.

Partindo da linha do Equador, o principal paralelo, traçamos quantas linhas forem necessárias. Elas são identificadas por sua distância em relação ao Equador, medida em graus. Essa distância é o que chamamos de latitude, que pode variar de 0o a 90o, tanto para Norte quanto para Sul.

Meridianos são todas as semicircunferências traçadas de forma a ligar os dois pólos da Terra. Todos têm o mesmo tamanho e qualquer um pode ser utilizado para se dividir o planeta em duas porções iguais: hemisfério ocidental (a Oeste) e hemisfério oriental (a Leste). Como meridiano de referência (0o), convencionou-se adotar o que passa pelo Observatório Astronômico de Greenwich, em Londres (Inglaterra).

Os demais meridianos são identificados por sua distância, medida em graus, em relação ao meridiano de Greenwich. Essa distância é o que chamamos de longitude e varia de 0o a 180o, tanto para Leste quanto para Oeste.

Como o meridiano de Greenwich é considerado o referencial das longitudes, ele passou a ser considerado o meridiano a partir do qual se determina o horário-base no planeta.

A determinação da hora parte do princípio de que a Terra é uma circunferência perfeita, medindo 360º, e de que a rotação terrestre dura 24 horas. É o tempo necessário para que todos os meridianos passem, num determinado momento, frente ao Sol. Dividindo-se os 360º da Terra pelas 24 horas de duração do movimento de rotação, resultam 15º. Portanto, a cada 15º que a Terra gira, passa-se uma hora.

Cada uma dessas 24 faixas recebe o nome de fuso horário. No interior dessas faixas, por convenção, passou a vigorar um mesmo horário. A leste de Greenwich, as horas aumentam a cada faixa de 15º, variando entre 0 e 12. A oeste de Greenwich, as horas diminuem, em idêntica variação.



Mapa dos Fusos Horários



Fusos Horários do Brasil



Apesar de serem definidos como faixas delimitadas por linhas retas, na prática os fusos horários podem ter limites irregulares para acompanhar as fronteiras dos países, evitando confusão de horários dentro de um mesmo país. Entretanto, países com território extenso, como é o caso do Brasil, podem estar contidos em mais de um fuso horário. Nosso país já teve quatro fusos horários, mas o quarto, que vigorava no Acre e em uma pequena parte do Amazonas, foi extinto em junho de 2008 por uma lei sancionada pelo então presidente Lula. 
O primeiro dos três fusos que o Brasil possui atualmente tem duas horas menos que a hora de Greenwich e abrange o arquipélago de Fernando de Noronha e outras ilhas oceâncias pertencentes ao território brasileiro. O segundo tem três horas menos que Greenwich. Neles estão contidos os estados das regiões Nordeste, Sul e Sudeste, além dos estados do Amapá, Pará, Tocantins e Goiás. Por ser o fuso onde se localiza a capital federal, sua hora é adotada como a oficial do país, a chamada hora de Brasília. O terceiro fuso horário do Brasil abrange os estados de Mato Grosso, Mato Grosso de Sul, Roraima, Rondônia, Acre e Amazonas, e possui quatro horas a menos que a hora de Greenwich.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Amazonas é maior que o Nilo, afirma Inpe

Amazonas é maior que o Nilo, afirma Inpe

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FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em São José dos Campos
Um estudo realizado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indica que o rio Amazonas é 140 km mais extenso do que o Nilo e, portanto, o maior rio do mundo. A pesquisa foi a primeira a utilizar imagens de satélite para medir ambos os rios e deve colocar um ponto final na discussão sobre qual é o maior curso de água do planeta.
De acordo com o estudo, o Amazonas tem 6.992,06 quilômetros, contra 6.852,15 do Nilo. Até então, o rio africano era descrito e considerado internacionalmente o rio mais longo do mundo. Segundo o Atlas Geográfico Mundial, a extensão do Nilo é de 6.695 quilômetros. O Amazonas aparece na segunda posição, com 6.515.
Heloísa Lupinacci/Folha Imagem
Pesquisa do Inpe indica que o Amazonas, e não o Nilo, é o maior rio do mundo; estudo afirma que o Amazonas tem 6.992,06 km
Pesquisa do Inpe indica que o Amazonas (foto), e não o Nilo, é o maior rio do mundo; estudo afirma que o Amazonas tem 6.992,06 km
O coordenador do trabalho, o geólogo Paulo Roberto Martini, 60, disse que as medições anteriores foram feitas sem o uso de metodologias científicas e, portanto, eram imprecisas. Para ele, o resultado do estudo "quebrou um paradigma".
"Esse resultado mostra que, às vezes, as verdades mais bem estabelecidas têm de ser revistas porque podem simplesmente não ser verdade", disse.
"Pelo menos desta vez não temos "acho". Temos [um estudo feito com] metodologia científica e, por essa leitura, por essa interpretação, você pode colocar nos livros que o Amazonas é maior do que o Nilo."
A determinação das extensões do Amazonas e do Nilo nasceu de um trabalho iniciado na metade da década de 1990, do qual o Inpe participou, que estudou a erosão ao longo do rio sul-americano. O resultado, segundo Martini, apontou que 95% dos sedimentos (terra) despejados pelo Amazonas no oceano Atlântico vinham dos Andes peruanos.
Traçado eletrônico
Para definir o tamanho dos dois rios, foram utilizadas imagens dos satélites norte-americanos Landsat distribuídas pela Nasa (a agência espacial dos EUA). Os pesquisadores marcaram o traçado dos dois rios e, em seguida, com a ajuda de um programa de computador, calcularam a extensão desde a nascente até a foz.
O Amazonas, segundo o estudo, tem origem na nascente do rio Apurímac, localizada no alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes, no sul do Peru. De lá até a foz, no oceano Atlântico, são 6.992,06 km.
Já a origem do Nilo é a nascente do rio Kagera, que fica numa região próxima à divisa entre o Burundi e Ruanda, na África. Desse ponto até a foz, no mar Mediterrâneo, são 6.852,15 quilômetros.
O estudo é assinado também por Valdete Duarte e Egídio Arai, do Inpe, e Janary Alves de Moraes, membro de uma ONG que colaborou com o estudo. Ele morreu em junho de 2006, durante uma expedição até a nascente do rio Apurímac