sexta-feira, 19 de abril de 2013

9 ano -Divisão da Alemanha -Muro de Berlim


Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos paísessocialistas simpatizantes do regime totalitário soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.

Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim, ex-capital do Reich alemão, com mais de três milhões de pessoas, padeceu uma experiência ímpar na história moderna: viu a cidade ser dividida por um imenso muro. Situação de verdadeira esquizofrenia geopolítica que cortou-a em duas partes, cada uma delas governada por regimes politicos ideologicamente inimigos. Abominação provocada pela guerra fria, a grosseira parede foi durante aqueles anos todos o símbolo da rivalidade entre Leste e Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo real em manter-se como um sistema atraente para a maioria da população alemã.

QUEDA DO MURO DE BERLIM-1989-REUNIFICAÇÃO DA ALEMANHA 


9 ano :Perestroika e Glasnost: as reformas da URSS que iniciaram uma nova ordem mundial



Mikhail Gorbachev: responsável pela implantação da Perestroika e da Glasnost na URSS


Mikhail Gorbachev: responsável pela implantação da Perestroika e da Glasnost na URSS







 
Se hoje percebemos a globalização pelo papel assumido pela internet, pela complexalização e ampliação das transações comerciais e financeiras ou pela velocidade com que as informações chegam até nós, é importante ressaltar que isso tudo é, de certo modo, consequência de vários fatores históricos – dentre eles, o fim da Guerra Fria. Sendo assim, compreender minimamente as mudanças ocorridas na URSS ao final dos anos 1980, com o advento da Perestroika e da Glasnost, é fundamental não apenas para a compreensão do que desencadeou o fim do bloco socialista, mas também para o entendimento de como se daria mais tarde a configuração de uma nova ordem mundial.
 Em 1989 chegava ao fim a chamada Guerra Fria, período no qual o mundo esteve dividido em dois blocos: de um lado, o bloco capitalista representado pelos EUA; e, do outro, o bloco socialista representado pela URSS, liderado pela Rússia. Terminada a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em 1946 começaria um período marcado por uma forte disputa pelo domínio ideológico entre tais blocos, bem como pela chamada corrida espacial e tecnológica. O final dessa história já se sabe, pois o modelo capitalista saiu vitorioso após as reformas econômicas e políticas promovidas pela União Soviética quando esta já agonizava, sem condições de manter o projeto socialista e o seu modelo de Estado de bem-estar social. Mas o começo do fim estaria no processo de mudanças internas na URSS, que começou na metade da década de 1980, com Mikhail Gorbachev enquanto secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, que mais tarde promoveria a implantação da Perestroika e da Glasnost.
Conforme aponta Octavio Ianni em seu livro A Sociedade Global (1995), a Perestroika, palavra que pode ser traduzida por reconstrução, “pôs em prática mudanças profundas na estrutura do sistema econômico soviético, com a substituição dos mecanismos de economia centralmente planificada pelos mecanismos de economia de mercado”. (IANNI, p. 12). Tratou-se de uma reestruturação econômica e reorientação dos gastos públicos, diminuindo-se, por exemplo, os investimentos na área da defesa. Considerando-se o estabelecimento de uma “corrida espacial” entre EUA e URSS materializada na disputa pelo domínio das tecnologias de defesa (produção de bombas nucleares) e para exploração do espaço (a exemplo da criação de satélites e foguetes), a URSS, encabeçada pela Rússia, comprometia sua economia interna e, dessa forma, o funcionamento de seu modelo de Estado de bem-estar social. Mikhail Gorbachev, sendo citado por Octavio Ianni, afirmaria que: “A perestroika é uma necessidade urgente que surgiu da profundidade dos processos de desenvolvimento em nossa sociedade socialista. Esta encontra-se pronta para ser mudada e há muito tempo que anseia por mudanças. Qualquer demora para implantar a perestroika poderia levar, num futuro próximo, a uma situação interna exacerbada que, em termos claros, constituiria um terreno fértil para uma grave crise social, econômica e política [...]”. (ibidem, p. 12). Obviamente, é preciso ressaltar que a Perestroika enquanto reforma não objetivava, necessariamente, a rendição ao bloco capitalista, mas sim a tentativa de recuperação soviética.
Mas as reformas, como se sabe, não se pautaram apenas do ponto de vista econômico, mas também político, promovendo-se (também no bojo dessas mudanças) a chamada Glasnost, palavra que em russo está ligada à ideia de transparência. A alusão à ideia de transparência estaria no sentido do abrandamento do poder e da presença de um estado forte, cerceador de liberdades. Logo, paralelamente às mudanças promovidas pela Perestroika, estaria a tentativa de uma maior abertura para uma liberdade de expressão da sociedade (que até então não poderia reclamar quanto ao governo), ao mesmo tempo em que surgia um esforço para uma maior transparência das ações do governo, o que refletiria na política positivamente. Assim, como aponta Ianni (1995), a Glasnost teria inaugurado a democratização, e dessa forma a quebra do monopólio da vida política nacional pelo Partido Comunista e o abandono do esquema Estado-partido-sindicato, promovendo uma maior transparência nas relações políticas. Dessa forma, desarticulavam-se as bases da União Soviética e, ao final dos anos 80, assistia-se a queda do muro de Berlim, símbolo da divisão do mundo, o que significaria a vitória da ideologia capitalista. Tem-se, desde então, a configuração de uma nova ordem mundial, iniciada pela reorganização das relações internacionais.
Assim, tais reformas promovidas pelo governo soviético representaram o desmonte do chamado socialismo real, caracterizado em linhas gerais por um sistema de partido único, com um governo centralizador com forte controle não apenas na política, mas na economia e na cultura. Atualmente, a China seria um país com um modelo político-administrativo muito próximo daquilo que foi a URSS, mas diferencia-se, fundamentalmente, pela forma como aderiu ao capitalismo enquanto modo de produção da vida, tornando-se uma das sociedades mais complexas aos olhos de analistas de todo o mundo.
Referências:
IANNI, Octavio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995
 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

7 ano imagens de Brasília -PLANALTO CENTRAL

Imagem de satélite de Brasilia-DF
                                       
Na imagem podemos ver a Asa Sul e Asa Norte, O lago Paranoá,muito show!


                                       CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASÍLIA
MONUMENTO  AOS  CANDANGOS



Oscar Niemayer, o urbanista Lúcio Costa e Jucelino Kubistchek

domingo, 7 de abril de 2013

9o Ano : ENTENDENDO A GLOBALIZAÇÃO

globalização surgiu após a Guerra Fria  tornando-se o assunto do momento, aparecendo nos círculos intelectuais e nos meios de comunicação, tornando possível a união de países e povos, essa união nos dá a impressão de que o planeta está ficando cada vez menor. Um dos mais importantes fatores que contribui para a união desses povos é, sem dúvida, a Internet. É impossível falar de globalização sem falar da Internet, que a cada minuto nos proporciona uma viagem pelo mundo sem sair do lugar. Dentro da rede conhecemos novas culturas, podemos fazer amizades com pessoas que moram horas de distância, trabalhamos e ainda podemos nos aperfeiçoar cada vez mais nos assuntos ligados a nossa área de interesse, através dela, milhões de negócios são fechados por dia.
A globalização não é uma realização do presente, vem de longa data. Tudo começou há muito tempo quando povos primitivos passaram a explorar o ambiente em que viviam. No século XV os europeus viajavam pelos mares a fim de ligar Oriente e Ocidente, a Revolução Industrial foi outro fator que permitiu o avanço de países industrializados sobre o restante do mundo.
No final dos anos 70, os economistas passaram a usar o termo “globalização” fora das discussões econômicas facilitando as negociações entre os países. Nos anos 80, começaram a ser difundidas novas tecnologias que uniam os avanços da ciência com a produção, por exemplo: nas fábricas, robôs ligados aos computadores aceleravam (e aceleram) a produção, ocasionando a redução da mão-de-obra necessária, outro exemplo são as redes de televisão que facilitam ainda mais a realização de negócios, com as suas transmissões em tempo real.

A globalização envolve países ricos, pobres, pequenos ou grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por ser um fenômeno tão abrangente, ela exige novos modos de pensar e enxergar a realidade. As coisas mudam muito rápido hoje em dia, o território mundial ficou mais integrado, mais ligado, por exemplo, na década de 50, uma viagem de avião cruzando o Oceano Atlântico durava 18 horas, hoje a mesma rota pode ser feita em menos de 5 horas. Em 1865, a notícia da morte de Abraham Lincoln levou 13 dias para chegar na Europa, mas hoje, ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo em apenas alguns minutos.
Fonte: info escola adaptado.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

8o ANO -FORMAÇÃO GEOLÓGICA DA CORDILHEIRA DOS ANDES


Cordilheira dos Andes (em língua quechuaAnti(s)) é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhasao longo da costa ocidental da América do Sul, sendo a formação geológica da mesma datada do período Terciário. A cordilheira possui aproximadamente 8000 km de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento), e em seus trechos mais largos chega a 160 km do extremo leste ao oeste. Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu ponto culminante é o monte Aconcáguacom 6962 m de altitude.]


ESQUEMA EXPLICATIVO  DA FORMAÇÃO GEOLÓGICA...
A Cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até à Patagônia, atravessando todo o continente sul-americano, caracterizando a paisagem do ChileArgentinaPeruBolíviaEquador e Colômbia, também conhecidos como países Andinos.
Nos territórios da Colômbia e da Venezuela a cordilheira se ramifica e se prolonga até quase alcançar o Mar do Caribe. Em sua parte meridional serve de longa fronteira natural entre Chile e Argentina. Na zona central, os Andes se alargam dando lugar a um planalto elevado conhecido como Altiplano, partilhado pelo Peru, Bolívia e Chile. A cordilheira volta a estreitar-se no norte do Peru e se alarga novamente na Colômbia para estreitar-se e dividir-se ao entrar na Venezuela[1].
Fonte: Wickpedia adaptado.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

COMO ESTUDAR GEOGRAFIA ...DICAS PARA OS MEUS ALUNOS...




Não existe uma receita exata e que sirva para todos os alunos. O ideal é que cada um aprenda, respeitando suas possibilidades e limitações, a maneira mais eficiente de estudar, compare seus resultados e adapte-a de acordo com o seu desenvolvimento, a cada série, em cada estágio. Aprenda a fazer (ou a ter) seu próprio estilo!
Podemos, no entanto, oferecer algumas dicas:

1°) Não estudar na véspera. Todos estão cansados de saber. O que não consideram é que a aula, a explicação do professor, a interação com outros alunos no espaço da sala (ouvindo a dúvida do amigo, por exemplo) também é “estudar”. Se o aluno prestar atenção estará automaticamente se preparando para a avaliação.

 2°) “Decorar” os textos/resumos da apostila ou anotações de aula é o caminho mais curto para ir mal. O aluno precisa entender o processo, o que liga um fato a outro, como seus efeitos desencadeiam uma série de outros que criam uma determinada conjuntura.

3°) Estudar “falando” é um jeito bem legal: você deixa mais claro o raciocínio, é obrigado a se concentrar e, ainda, se tiver um interlocutor pode ser avaliado na hora (reunir-se em grupo para estudar funciona, desde que não seja feito em cima da hora).

4°) Escrever é outra etapa importantíssima. Muitas vezes o aluno saberia fazer uma avaliação oral, mas não consegue colocar no papel. Tudo é treino:
  a) ler mais: texto e questões. Uma das queixas constantes é não entender o que questão estava pedindo. Só  entende quem treina a leitura e a interpretação.
  b) escrever sempre: anotar as aulas, treinar com as questões dissertativas da apostila, escrever o que entendeu da aula no momento de estudar para a prova
  c) só ler a apostila adianta muito pouco, treine a escrita.

5°)  Estudar é trabalho. Pode ser gostoso aprender algo, mas com certeza dá trabalho, não é lúdico, não se faz brincando, assistindo televisão, jogando games. Agora, o resultado dá prazer. É legal saber que você é capaz de analisar, relacionar, comparar, transpor. Isto qualifica o indivíduo, faz de cada aluno um cidadão com capacidade para entender o seu mundo e, quem sabe, melhorá-lo. Mas, esta excelência não cai do céu

terça-feira, 2 de abril de 2013

9 ANO -GUERRA FRIA





Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e aUnião Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem políticamilitartecnológicaeconômicasocial e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
Uma parte dos historiadores argumenta que foi uma disputa dos países que apoiavam as Liberdades civis, como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais e do outro lado a ditadura comunista ateia, onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela União Soviética (URSS) e outros países onde o comunismo fora imposto por ela.

É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta ou seja bélica, "quente", entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de 1960 até à década de 1970 e sendo reativada nos anos 1980com o projeto do presidente estadunidense Ronald Reagan chamado de "Guerra nas Estrelas".
Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais.
Neste contexto, os chamados países não alinhados, mantiveram-se fora do conflito não alinhando-se aos blocos pró-URSS ou pró-EUA.

Fonte: Wickpedia adaptado.