Não existe uma receita exata e que sirva para todos os alunos. O ideal é que cada um aprenda, respeitando suas possibilidades e limitações, a maneira mais eficiente de estudar, compare seus resultados e adapte-a de acordo com o seu desenvolvimento, a cada série, em cada estágio. Aprenda a fazer (ou a ter) seu próprio estilo!
Podemos, no entanto, oferecer algumas dicas:
1°) Não estudar na véspera. Todos estão cansados de saber. O que não consideram é que a aula, a explicação do professor, a interação com outros alunos no espaço da sala (ouvindo a dúvida do amigo, por exemplo) também é “estudar”. Se o aluno prestar atenção estará automaticamente se preparando para a avaliação.
2°) “Decorar” os textos/resumos da apostila ou anotações de aula é o caminho mais curto para ir mal. O aluno precisa entender o processo, o que liga um fato a outro, como seus efeitos desencadeiam uma série de outros que criam uma determinada conjuntura.
3°) Estudar “falando” é um jeito bem legal: você deixa mais claro o raciocínio, é obrigado a se concentrar e, ainda, se tiver um interlocutor pode ser avaliado na hora (reunir-se em grupo para estudar funciona, desde que não seja feito em cima da hora).
4°) Escrever é outra etapa importantíssima. Muitas vezes o aluno saberia fazer uma avaliação oral, mas não consegue colocar no papel. Tudo é treino:
a) ler mais: texto e questões. Uma das queixas constantes é não entender o que questão estava pedindo. Só entende quem treina a leitura e a interpretação.
b) escrever sempre: anotar as aulas, treinar com as questões dissertativas da apostila, escrever o que entendeu da aula no momento de estudar para a prova
c) só ler a apostila adianta muito pouco, treine a escrita.
5°) Estudar é trabalho. Pode ser gostoso aprender algo, mas com certeza dá trabalho, não é lúdico, não se faz brincando, assistindo televisão, jogando games. Agora, o resultado dá prazer. É legal saber que você é capaz de analisar, relacionar, comparar, transpor. Isto qualifica o indivíduo, faz de cada aluno um cidadão com capacidade para entender o seu mundo e, quem sabe, melhorá-lo. Mas, esta excelência não cai do céu
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